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domingo, 28 de junho de 2009

César Leite se apresenta com Genoveva

Artista e sua boneca dançaram no palco principal

Todos que assistem às apresentações do cantor Sergival e acompanham sua carreira provavelmente também conhecem a boneca Genoveva. Mais uma vez, ela e seu ‘noivo', o professor de educação física César Leite, fizeram uma participação especial no show do artista sergipano nesta penúltima noite de Forró Caju. A dupla se apresenta nos palcos do evento há oito anos.

Quem fez Genoveva foi o bonequeiro Anselmo Seixas, carinhosamente chamado de `sogro´ por César Leite. "Ele me entregou sua filha e eu cuido dela com muito carinho e amor", brinca.

Para César, o sucesso de suas performances se deve ao fascínio que o boneco exerce sobre as pessoas. "O objeto é um ser inanimado. Dar vida a esse ser e, de repente, vê-lo dançando, mexe com o imaginário do espectador", acredita.

Teatro

Como o povo sergipano tem a cultura popular correndo nas veias, o professor de educação física está com uma parceria com a atriz Rosana, integrante do Grupo Oxente de Teatro. Os dois fazem a esquete `Mulher-peixão´ e se apresentam em diversos lugares. Além disso, trabalham juntos no espetáculo `Boi de Barro - Fragmentos´, que retrata o folclore brasileiro falando da morte e ressurreição do boi.

"Estou tendo um romance com o teatro, já que minha origem é a dança popular. Essa peça, Boi de Barro, traz todos os elementos da nossa cultura nordestina: o feiticeiro Cazumbás, a burrinha, a velha rezadeira e, como não podia deixar de ser, o boi", descreve.

Sem pensar em parar, César Leite declara seu amor pelo Forró Caju. "Amo minha cultura, amo estar aqui no Forró Caju. Quem mais se diverte sou eu, por isso sinto e passo uma energia muito boa para as pessoas", diz.


Foto: Pedro Leite

terça-feira, 5 de maio de 2009

O doce tornou-se amargo

Rever velhos amigos, velhos amores, velho friozinho gostoso e tempestades de granizo.
Santos estava muito boa. Balada todo dia. Fazia tempo que nao via tanta gente bonita. E tanto homem bom!

A melhor parte de minha vida eu deixo laqui. Hora de partir é a pior hora. Pego o ônibus pro aeroporto e vou olhando pra trás. Vontade de ficar... Olhos cheio de lágrimas...

Amor antigo que se renova, e velhos costumes que desesperam. O melhor e o pior. A tese e a antítese. Caralho! seria tudo tão bom se a gente pudesse fazer as coisas acontecerem como a gente quer, não é?

Mas daí chega a hora de partir e voltar pra realidade. A viagem tão esperada, o amor que quanto mais os anos passam mais intenso fica, a expectativa. Daí o doce torna-se amargo. E quando mudou?

Será que mudou? Ou apenas ficamos tentando nos iludir achando que vai ser diferente?
O velho ciclo que perdura. Os papéis que se invertem. A caça que parte em busca do Caçador.

E mesmo assim ainda se encontra presa e entregue. A armadilha aberta a torna mais presa. Animal acuado, dócil e manso escondendo sua natureza. Ela olha a porta aberta indecisa entre sair e ficar. Mas ja está na porta, falta apenas um passo...

sábado, 25 de abril de 2009

E com vocês...Lateiros Curupira!

Dez dias e setecentos artistas em doze palcos simultâneos. Este será o 40º Heripage Jazz Fest, na cidade de New Orleans, nos EUA. Nele, quatro alunos do grupo musical Lateiros Curupira representarão a música de Sergipe. A garotada embarcou no domingo (19), e dividirá o palco com os músicos sergipanos Antônio Rogério e Chico Queiroga no dia 25.

O Lateiros Curupira chama a atenção de todos que os escutam em seus ensaios e apresentações pela maneira como adaptam materiais recicláveis, como baldes, latas e panelas transformando-os em instrumentos sonoros. Desse material inusitado, aliado à base das músicas e das tradições folclóricas nordestinas, o grupo encanta em cada canto por onde passa. E já dizia o Mestre Sivuca que “de tudo podemos tirar um belo som”.

Cultura sergipana para exportação

O percussionista e diretor do Lateiros Curupira, Gladston Batista, mais conhecido como Ton Toy, disse que o convite surgiu após a empresa de produção Ecos Latino apresentar filmagens do grupo aos diretores do evento. “Eles fazem uma triagem e convidam músicos de toda a parte do mundo”, explica Ton Toy.


Mas, como nem só de música vive a cultura, e muito menos a sergipana, que é tão rica em costumes, no Festival também estarão presentes algumas manifestações folclóricas como a Chegança, o Cacumbi, a Batucada e o Samba de Pareia.


Além das apresentações no Festival, o grupo também tocará em igrejas e escolas públicas norte americanas. E mais: os representantes do Lateiros ficarão 11 dias hospedados nos EUA, terão a oportunidade de ouvir ao vivo os melhores nomes do Jazz, e irão participar de workshops. O que nós, aqui em terras de cajueiros e papagaios, esperamos é que essa estadia sirva de mais inspiração para o talento dos garotos.

Os músicos Antônio Rogério e Chico Queiroga já são veteranos no evento. Participam pela 5ª vez daquele que é tido como o maior e mais importante Festival de Jazz do mundo. “Estaremos participando de um evento que terá a presença dos grandes nomes da música. Iremos nos apresentar juntamente com os Lateiros, mas eles terão seu momento solo”, ressalta Antônio Rogério.


E quem são os Lateiros Curupira?


O Lateiros Curupira foi formado em 2005 por adolescentes que participavam da oficina de percussão desenvolvida pelo Instituto Recriando. A oficina é parte do Projeto `Recriando Caminhos´, financiado pela Petrobrás, Governo de Sergipe e Prefeitura de Aracaju.


O grupo atende meninos de baixa renda nas comunidades de Cidade Nova, Alto da Jaqueira, Japãozinho e Jetimana. Atualmente, é composto por 38 adolescentes com idades entre 12 e 20 anos. Segundo o Instituto Recriando, o objetivo da oficina de percussão não é a “profissionalização artística e sim o uso da música como um meio para despertar a atenção de crianças e adolescentes em relação à riqueza cultural de Sergipe”.


Mas, como a arte tem vida própria e transforma a vida das pessoas, o grupo, pela qualidade do trabalho desenvolvido, vem tendo uma demanda cada vez maior de apresentações. Saem, enfim, do exercício e torna-se inevitável uma profissionalização.


Lado triste...mas nem tanto


Dos 38 alunos, somente quatro poderão estar presente no evento. Não apenas por falta de patrocínio, mas também porque, segundo Ton Toy, “os critérios adotados foram: ter 16 anos ou mais, técnica e comportamento”. Como parte da garotada com mais de 16 anos está afastada do grupo fazendo cursos profissionalizantes e participando de outros projetos, restaram alguns poucos que atendiam completamente aos critérios exigidos.


“Imagine o reflexo que terá para estes garotos, na auto estima deles, o grau de legado que servirá como estimulo para os demais e para uma futura profissão”, ressalta Antônio Rogério.
Agora o que nos resta é esperar a volta dessa turma de talento e, para quem ainda não conhece, não perde por esperar para conferir a performance do grupo. E, com vocês... Lateiros Curupira!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Brasil: de devedor à credor

"Agora estamos entrando no clube de credores do FMI", disse o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, a jornalistas nesta quinta-feira (09). A declaração foi dada após comunicado que o governo brasileiro aceitou o convite do Fundo Monetário Internacional (FMI), para participar do grupo de países que financia regularmente o organismo.

O país não financia regularmente as operações da entidade desde 1982 quando o país passou a tomar dinheiro emprestado do FMI e, em dezembro de 2005, o Brasil quitou a dívida pagando o valor de US$15,5 bilhões que venceriam no final de 2007. Esse era o valor que restava ser pago em 2006 e 2007 de um empréstimo de US$ 41,75 bilhões negociado com a entidade multilateral em 2002. Além do pagamento ao FMI, o governo liquidou também a dívida de US$ 2,6 bilhões que o governo Fernando Henrique contraiu com o Clube de Paris (grupo de bancos privados).

Desde então, se passou apenas três anos e o país evoluiu economicamente. De devedor passou a credor. Em fevereiro de 2008, o Banco Central (BC), anunciou que o Brasil já era credor externo. Isso porque toda a dívida externa brasileira, o que inclui débitos dos setores público e privado, estava garantida por um patamar maior de reservas internacionais, e de outros ativos não explicitados pelo BC.

A partir de 1º de maio, o Brasil colocará à disposição do FMI uma cota no valor de US$ 4,5 bilhões, mas o Ministro acredita que será "muito difícil" haver necessidade de o FMI usar todo esse montante.

O objetivo de o Brasil se tornar um credor do FMI é ajudar os países emergentes que enfrentam dificuldades de crédito por conta da crise internacional. Dos 185 membros efetivos do fundo, apenas um grupo de 47 países são credores do FMI. "Mostra que o Brasil tem solidez econômica e que ainda poderá ajudar os países emergentes com problema de crédito”, declarou Mantega.

Segundo o ministro Mantega, a participação brasileira estará limitada ao total de sua cota. “Não quer dizer que vamos colocar o dinheiro agora. Se o fundo necessitar, ele vai nos solicitar e colocaremos ate esse total”.

Mantega esclareceu ainda que essa modalidade de empréstimos não afeta as reservas internacionais brasileiras, que permanecerão na mesma situação. Atualmente, as reservas brasileiras somam US$ 201 bilhões, patamar desta última quarta-feira (08).

Em troca do financiamento, o ministro da Fazenda, esclareceu que o FMI dará ao Brasil Direitos Especiais de Saques (DES). Esses Direitos são unidades de conta utilizada nas transações do organismo. São ativos líquidos e fazem parte das reservas internacionais do país membro, podendo ser sacados imediatamente em caso de necessidade de balanço de pagamentos.


Foto: www.jornaldoabcpaulista.com.br/economia.htm

domingo, 5 de abril de 2009

Festival Nordeste Independente


Registrando esse evento. Lugar que vale a pena ir. Primeiro pelos curtas. E quem gosta de cinema sabe do que estou falando. Depois pelas bandas. Sem contar as HQs. Programa e diversão da melhor qualidade.