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terça-feira, 5 de maio de 2009

O doce tornou-se amargo

Rever velhos amigos, velhos amores, velho friozinho gostoso e tempestades de granizo.
Santos estava muito boa. Balada todo dia. Fazia tempo que nao via tanta gente bonita. E tanto homem bom!

A melhor parte de minha vida eu deixo laqui. Hora de partir é a pior hora. Pego o ônibus pro aeroporto e vou olhando pra trás. Vontade de ficar... Olhos cheio de lágrimas...

Amor antigo que se renova, e velhos costumes que desesperam. O melhor e o pior. A tese e a antítese. Caralho! seria tudo tão bom se a gente pudesse fazer as coisas acontecerem como a gente quer, não é?

Mas daí chega a hora de partir e voltar pra realidade. A viagem tão esperada, o amor que quanto mais os anos passam mais intenso fica, a expectativa. Daí o doce torna-se amargo. E quando mudou?

Será que mudou? Ou apenas ficamos tentando nos iludir achando que vai ser diferente?
O velho ciclo que perdura. Os papéis que se invertem. A caça que parte em busca do Caçador.

E mesmo assim ainda se encontra presa e entregue. A armadilha aberta a torna mais presa. Animal acuado, dócil e manso escondendo sua natureza. Ela olha a porta aberta indecisa entre sair e ficar. Mas ja está na porta, falta apenas um passo...