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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

O que é um Churrasco?



Na visão da mulher


O churrasco é a única coisa que um homem sabe cozinhar, e quando um homem se propõe
a realizá-lo, ocorre a seguinte cadeia de acontecimentos:


01 - A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário.
02 - A mulher prepara a salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa.
03 - A mulher tempera a carne e a coloca numa bandeja com os talheres necessários, enquanto o homem está deitado próximo à churrasqueira, bebendo uma cerveja.
04 - O homem coloca a carne no fogo.
05 - A mulher vai para dentro de casa para preparar a mesa e verificar o cozimento dos legumes. 06 - A mulher diz ao marido que a carne está queimando.
07 - O homem tira a carne do fogo.
08 - A mulher arranja os pratos e os põe na mesa.
09 - Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a louça.
10 - O homem pergunta à mulher se ela apreciou não ter que cozinhar e, diante do ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas. ...

Direito de resposta :

A visão do homem


01 - Nenhum churrasqueiro, em sã consciência, iria pedir à mulher para fazer as compras para um churrasco, pois ela iria trazer cerveja sem álcool, um monte de bifes, asas de frango e uma peça de picanha de 4,8 Kg que o açougueiro disse ser ‘Ótima’, pois não conseguiu empurrar para nenhum homem.
02 - Salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa, ela prepara só para as mulheres comerem.
Homem só come carne e toma cerveja.
03 - Bandeja com talheres? Só se for para elas. Homem que é homem come churrasco como tira-gosto e belisca com a mão, oras!
04 - Colocar a carne no fogo??? Tá louca??? A carne tem que ir para a grelha ou para um espeto
que, a propósito, tem que ser virado a toda hora.
05 - Legumes??? Como eu já disse, só as mulheres comem isso num churrasco.
06 - Carne queimando??? O homem só deixa a carne queimar quando a mulherada reclama: 'Não gosto de carne sangrando’; ‘Isto está muito cru’; ‘tá viva??’. Após a décima vez que você oferece o mesmo pedaço que estava ao ponto uma hora antes, elas acabam comendo a carne tão macia quanto o espeto e tão suculenta quanto um pedaço de carvão.
07 - Pratos? Só se for para elas mesmas!
08 - Sobremesa? Só se for mais uma cerveja.
09 - Lavar louça? Só usei meus dedos!!! (e limpei na bermuda).
Realmente, as mulheres nunca vão entender o que é um churrasco!!!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Projeto Verão 2009 em Aracaju

Valeu:
- A estrutura do evento;
- Lenine e sua simpatia mesmo fora dos palcos;
- Manu Chao, quase três horas de muito suingue;
- Encontrar amigos que não via há muito;
- Autoridades reclamando do atraso dos cantores;
- Muita gente bonita;
- Plataforma de acesso aos cadeirantes;
- Muito Smirnoff Ice;
- Praia lotada todos os dias da festa;
- Murilinho!!! Amigão.

Não valeu:
- Atraso e descaso do Exaltasamba com quem contratou e com os fãs;
- Gente querendo mandar, mesmo fora do trabalho;
- Falta de policiamento depois que acabava os shows e ficava somente a tenda eletrônica. Eram duas brigas por segundo;
- Atraso de Charlie Brown Jr, mas a atenção a todos que os procuravam acabou compensando;
- Algumas patys que pensavam ser as rainhas da praia com suas maquiagens carregadas e suas caras e bocas.
- Seguranças barrando jornalistas dentro da área reservada para a imprensa e convidados;
- Comenda à contribuição sergipana? Qual contribuição? Perdi alguma coisa?


Até ano que vem...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Kane e o mistério de Rosebud

“...isto é verdade?”.
A pergunta pequenina parece dizer algo não só sobre o começo, mas sobre o filme como um todo, sobre a história que passa na tela como se fosse um texto de rádio comentado pela imagem. Imagem que ora se apaga para que apareça apenas a palavra e ora se ilumina para apagar a palavra ou descobri-la onde ela se esconde. Como se não quisesse aparecer nunca. Gravada na madeira de um trenó atirado ao fogo; no papel ainda na máquina de escrever da redação do Inquirer. E, principalmente, imagem que desde o começo pega a palavra para sugerir que é proibido ir além da forma imediatamente visível. Que não convém acreditar em tudo o que se vê no cinema. Na porta de entrada do filme, o aviso (no portão do castelo Xanadu) advertindo: No trespassing. Como a dizer que é exatamente um filme e para o expectador fique do lado de fora. Observando.
O filme tem início com a morte do milionário, jornalista Charles Kane, que em seu leito de morte pronuncia sua última palavra: “Rosebud”. A partir daí, a mídia especula se tal palavra teria um sentido muito importante na vida do magnata, justamente por ser sua última palavra. Com essa busca o espectador conhece a vida de Kane através dos fragmentos de momentos de sua história contados por meio de relatos dos velhos conhecidos da vida de Kane. Temos notícia então de sua vida desde a infância, quando morava com sua mãe em um humilde pensionato no interior, até seus últimos momentos em sua luxuosa e opulenta mansão.
Sua vida muda quando sua mãe recebe uma mina cheia de ouro e ele é educado por um grupo de empresários, que o moldam para a vida pública dos magnatas do poder. Ainda jovem, Kane compra um jornal e passa a se tornar um jornalista implacável e impetuoso. Sua vida se torna recheada de jogos de interesse, luxo e fama. Em sua velhice, Kane constrói para si uma enorme e esplendorosa mansão, batizada de Xanadu. Em homenagem à mítica cidade asiática, conhecida como a capital do prazer. É lá que, isolado de tudo e de todos, morre. Rosebud é revelado somente nos últimos segundos do filme, o que leva à reflexão não durante, mas após o término do filme. Rosebud é a motivação que o fez tornar-se do jeito que ele era. Um traço redentor nas motivações, atitudes e reações de Kane tornando-o uma figura humana e digna de compreensão. Rosebud é o coadjuvante de Orson Welles.
A pergunta é: O que passara pela mente de um homem como Charles Kane, que teve tudo em sua vida, para pronunciar uma única palavra, tão misteriosa, em seu leito de morte? Nenhum dos seus amigos íntimos ouviu em toda sua vida esta palavra, e não fazem a menor idéia do que isto possa significar. Toda a vida de Kane é passada diante dos olhos do espectador e com isso, em toda sua vida pública, repleta de escândalos e luxo, em nenhum momento é demonstrado claramente quem ou o quê é Rosebud e seu significado na vida do magnata. A cena final é, na verdade, a cena principal do filme. Kane está morto, extinto, e seus objetos particulares também. Quando o espectador assiste, impotente, à queima do trenó, onde está a chave de todo o mistério ao redor do qual a trama gira, percebe que não só ninguém descobrirá jamais o significado da última polêmica do magnata, como também que Rosebud é extinto junto com o personagem. A vida de Kane se foi por completo. E Rosebud também.
Deste modo, Welles faz com que o espectador seja o grande privilegiado, porque só este descobre o verdadeiro sentido da vida de Kane. Enquanto ninguém na trama jamais descobrirá. Isso também significa que é preciso estar fora da história para compreendê-la por completo. A vida só ganha sentido após a morte. Não para as personagens, e sim para o espectador, que é o único a ser totalmente excluído da trama, e é por isso que ele está privilegiado.
A maneira como Welles conta sua história pode ter seu lugar na literatura ou no palco. O mistério da palavra que só aparece o significado no final. Os recursos literários das descrições como na apresentação de Xanadu e a maneira como a morte de Kane, que era um editor de jornais, foi tratada no filme. Através de um ângulo jornalístico, por meio de flashes curtos e fragmentados. E também nos longos planos-seqüência de Cidadão Kane. Um pouco de teatro – na medida em que os atores conduzem a ação em continuidade, mais ou menos como se estivessem no palco, e em que a câmera convida o espectador a ver um espaço cênico determinado, a olhar de fora.
Welles inverte a questão que vigorava à época de que o cinema sonoro deveria ser pensado como o filme mudo acrescido de som. Ele pensa o cinema sonoro como o rádio acrescido de imagem. E para confirmar isto a sequência onde o repórter sai em busca de Rosebud, e telefona para o chefe depois de tentar, sem sucesso, um depoimento de Susan Alexander.
Dos elementos estéticos do filme é perceptível a cenografia que ajuda os movimentos e mis-em-cene de cada personagem, como se nada estivesse fora do lugar e os objetos nunca desviam a atenção. Até o cenário do castelo nos faz perguntar se existe mesmo ou se foi construído para as cenas. Everest Sloane, como Bernstein, retrata bem a simplicidade humana. A iluminação e a fotografia, embora o filme seja em preto e branco, complementa e acentua a narrativa. A câmera, fixa, vê com boa definição o que está bem perto e o que está afastado dela. A porta da cabine divide a imagem em três áreas verticais: na esquerda, lá longe, Susan meio embriagada, debruçada sobre a mesa do bar; no centro, de pé perto da cabine, um garçom; no canto à direita, ao telefone, o repórter. O personagem que fala é o que menos aparece em cena: está na sombra meio fora de quadro. E os personagens que melhor aparecem não falam nem se movem. O olho do espectador, então, quase não tem o que ver: escuta.
O que importa é prender a atenção do espectador na aparência primeira: na tensão entre a ilusão de realidade que vem da imagem do cinema e a realidade de ilusão que ela de fato é; na tensão entre o acreditar sugerido pelo sentimento e o não acreditar em tudo o que vê sugerido pela razão; na tensão entre a ficção como mentira livremente inventada ou como cine-jornal preso à reconstituição da verdade

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Enfermaria Pediátrica do Hospital Fernando Franco completa três meses de funcionamento

"Meu sobrinho estava com uma infecção na garganta e no ouvido e precisou ficar internado aqui. Gostei muito do tratamento dos pediatras e enfermeiras. Sempre que ele precisar ficar internado pedirei para que seja neste hospital", afirmou Géssica Batista, ao lado do sobrinho de 10 anos, na porta da Enfermaria Pediátrica do Hospital Municipal da Zona Sul Fernando Franco, localizado no conjunto Augusto Franco, bairro Farolândia.
A enfermaria pediátrica para internamento no Hospital Zona Sul foi aberta pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) no dia 06 de outubro de 2008. Durante estes 90 dias, o serviço recebeu uma média de 120 crianças por mês. A abertura desta unidade objetivou otimizar a estrutura do setor hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) municipal na assistência ao atendimento às crianças.
O espaço é arejado e os leitos e enfermarias receberam nomes que remetem à natureza, como as cores do arco-íris, de flores e de sentimentos. "Diferente do padrão de serviço hospitalar, procuramos criar um clima mais acolhedor e harmônico para humanizar o atendimento às crianças e o resultado tem sido satisfatório", explica a coordenadora da enfermaria pediátrica, Elany Bittencourt.
Estrutura
A unidade é composta de três enfermarias e 22 leitos para crianças de diferentes faixas etárias. A enfermaria Jardim possui oito leitos com nomes de flores, como violeta e lírio, para bebês entre zero e um ano de idade. Na enfermaria Arco-íris ficam sete leitos para crianças entre dois e cinco anos. Já a enfermaria Emoções possui sete leitos para crianças na faixa etária entre seis e 12 anos.
Os médicos se revezam na assistência presencial de no mínimo 12 horas por dia e, durante a noite, ficam de sobreaviso. Estão trabalhando os pediatras-diarista Elany Bittencourt (supervidora), Juliana Teixeira, Helena Veiga, Enaldo Vieira e Halley Ferrari. Tem também uma enfermeira e uma auxiliar para cada cinco crianças. Os casos mais freqüentes de internamento são as doenças relativas ao aparelho respiratório e diarréias.
Brinquedoteca
Os profissionais da enfermaria pediátrica também promovem ações educativas em saúde infantil para os acompanhantes e orientam quanto à necessidade de hidratação, uso de mamadeira e suplementação de ferro para os casos de anemia devido ao desmame precoce. "Essas orientações absorvias pelas mães possibilitam que o bebê seja amamentado até a fase de comer alimentos mais sólidos", lembra Elany Bittencourt. Para potencializar a humanização no atendimento das enfermarias pediátricas, será instalada ainda este semestre uma brinquedoteca no Hospital Zona Sul.
Urgência em pediatria
É importante ressaltar que o atendimento de urgência em pediatria continua centralizado no Hospital Municipal de Zona Norte Nestor Piva. "Havendo necessidade de internamento hospitalar, a criança será referenciada para o Hospital Zona Sul e o contato será feito diretamente entre os profissionais dos dois hospitais", informa o coordenador da Rede de Urgência e Emergência, Marcos Fonseca.
Histórico
Fundado em março de 2006, o Hospital Municipal de Zona Sul Fernando Franco é um hospital de pequeno porte, criado para atender fundamentalmente ao setor de urgência e emergência para a população da Zona Sul e referenciado para os moradores da Zona de Expansão de Aracaju. Diariamente, é responsável por uma média de 150 atendimentos.
Atualmente, o hospital realiza exames complementares, consultas médicas de urgência e emergência e disponibiliza salas para observação clínica, salas de estabilização para casos de pacientes graves e agora enfermarias de pediatria/internamento. Em toda a unidade, os espaços são climatizados, amplos e arejados e respeitam a padronização do Projeto Saúde e Cidadania da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).