O coração ainda bate,
DesRitmado
O pensamento ainda viaja,
DesObediente
O corpo ainda vibra,
DesDenhando
E os dias seguem...
DesRegrados
DesImportantes
DesGrenhados
DesOrdenados
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Presença no espelho
Ele está sempre aqui.
Consigo vê-lo sempre que olho no espelho.
Consigo vê-lo sempre que olho no espelho.
Nessa hora consigo ouvir seu riso largo e feliz e o som da sua voz.
Daí eu tenho certeza que nada vai mudar e eu também vou estar sempre aqui
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Diálogo de lágrimas
21h. Telefone toca. Ela acorda, vê a imagem dele na tela e atende.
Ele: Eu não sei por quê estou te ligando. Mas eu precisava dizer que nada do que eu disse era mentira. Que eu te amo e sinto sua falta da hora que acordo à hora em que vou dormir.
Ela: Eu também. Sua ausência é uma doença sem cura. Tento somente conviver com ela. Tem dias que estou muito bem. Tem dias que estou muito mal.
Ambos choram.
Ele: Eu sei que é difícil entender, mas eu não menti sobre o que eu sinto. Só não deixa morrer o que a gente sente. Um dia ainda vamos nos encontrar.
Ela: As coisas só acontecem na hora que elas têm de acontecer.
E assim ele voltou pro estado de ausência.
E assim ela continuou no estado de inexistência.
.
Ele: Eu não sei por quê estou te ligando. Mas eu precisava dizer que nada do que eu disse era mentira. Que eu te amo e sinto sua falta da hora que acordo à hora em que vou dormir.
Ela: Eu também. Sua ausência é uma doença sem cura. Tento somente conviver com ela. Tem dias que estou muito bem. Tem dias que estou muito mal.
Ambos choram.
Ele: Eu sei que é difícil entender, mas eu não menti sobre o que eu sinto. Só não deixa morrer o que a gente sente. Um dia ainda vamos nos encontrar.
Ela: As coisas só acontecem na hora que elas têm de acontecer.
E assim ele voltou pro estado de ausência.
E assim ela continuou no estado de inexistência.
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quinta-feira, 25 de julho de 2013
Diálogos transmutados em pensamentos
Ao que parecia não havia mais nenhuma palavra a ser dita. Ele se fora. Era real.
Ambos choraram. Ela com lágrimas pesadas. Ele com sons abafados pelo violão.
A dor continua dentro dela. Todos os dias.
O vazio continua dentro dele. Causticante.
E assim, seguem. Com os pensamentos direcionados um ao outro.
Ele tentando se livrar do vício.
Ela esperando uma recaída.
"Não se afobe, não, que nada é pra já. O amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio."
Chico Buarque
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Agonia de um diálogo
Telefone. Toque personalizado. A canção de Chico César anuncia quem é.
- Oi, você queria falar comigo.
- Oi, você queria falar comigo.
- Sim, queria lhe dizer que estou indo. Sem data de volta - ela diz com o coração apertado e uma lágrima pendurada no canto do olho esquerdo.
- E o que você quer que eu diga?
- Nada. Só queria mesmo lhe dizer - ela mente.
- Repentina essa decisão. Espero que saiba o que está fazendo
Ela pensa e lhe responde: - Estou indo porque preciso ficar longe disso tudo, preciso pensar, refletir sobre muita coisa em minha vida. Não o estou deixando.
- E o que você quer que eu diga?
- Nada. Não quero que você diga nada. - A lágrima cai. É mentira. Ela quer que ele lhe peça pra ficar. Que volte a dizer que a ama, que não quer ficar sem ela.
Ela precisa acreditar que todos os sonhos que viveram foram reais, que todo o amor que ele lhe devotara ainda existe. Saber em que ponto do caminho ele começou a se distanciar. Que ainda não acabou. Que é apenas um hiato em toda essa história.
- Ok, então. Espero que você seja feliz.
E com a chamada encerrada, o coração agoniza.
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