Noite fria. Da janela vê-se as luzes da cidade ao longe, tremeluzentes.
Eles se encontram. Enrolados, abraçados com pernas e braços enroscados. Ele reclama da distância entre os corpos mesmo grudados. Ela indaga se não seria melhor se um ficasse dentro do outro. Ele confirma.
Ela: - Você é minha perdição. - diz em voz baixa, quase um sussurro.
Ele: - E você é minha salvação. - como se assim ele pudesse fugir das conturbações e continua: - Em você eu me encontro.
Ela: - E em você eu me perco.